(Polícia Civil)
Importação, venda, estocagem ou distribuição de anabolizantes no Brasil são consideradas ações ilícitas. A venda só pode ser feita se for prescrita por profissionais ligados à saúde. Porém, não é bem assim que acontece.
“A rede de venda de anabolizantes no Brasil funciona como a do tráfico de drogas”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem-MG), Rodrigo Lamounier.
O problema é que muitas pessoas, inclusive adolescentes, utilizam anabolizantes em busca de ganho de massa muscular. A estimativa é que 7 milhões de brasileiros usam esse tipo de droga, mais conhecida como “bomba”.
Segundo Rodrigo Lamounier, é uma bomba porque, apesar de ajudar a formar músculos, os riscos à saúde são inúmeros. Nos homens pode provocar crescimento das mamas, redução dos testículos, disfunção erétil e diminuição dos espermatozoides.
No caso das mulheres, pode provocar vários tipos de câncer, como o de mama, de fígado, além de complicações cardíacas.
Para conscientizar a população e evitar problemas, a Sbem-MG está fazendo uma campanha contra o uso de anabolizantes. A ideia é alertar usuários de academias, que passaram muito tempo em casa por conta do isolamento e que querem compensar o tempo perdido usando “bombas”.
Acompanhe a entrevista na íntegra.