Valor refere-se ao custo para implantação das mudanças
Votação contou com participação popular e funcionários da BHTrans (Tatiana Francisca / CMBH)
Foi aprovado na Câmara Municipal de Belo Horizonte, em segundo turno nesta segunda-feira (2) o Projeto de Lei que altera a estrutura administrativa da Prefeitura da capital. O texto segue agora para a redação final e, em seguida, para avaliação do Executivo, que deve sancioná-lo.
O impacto anual da proposta nas despesas com pessoal é de quase R$ 50 milhões. O custo para implantação das mudanças pode chegar a R$2 bilhões.
A aprovação ocorreu durante reunião extraordinária na Câmara. O projeto de lei foi encaminhado aos vereadores pelo prefeito Fuad Noman (PSD) e prevê a criação de quatro secretarias. Com isso, o número de secretarias passaria a ser de 18.
O texto também prevê outras duas coordenadorias especiais e propõe 53 novos cargos na estrutura municipal. O texto da reforma administrativa chegou à Câmara Municipal no início de novembro. Ao todo, mais de 100 emendas foram apresentadas ao projeto, incluindo dispositivos e retirando alterações propostas pelo prefeito.
Na reunião, após a presidência da Casa acatar requerimentos apresentados pelo vereador Bruno Miranda (PDT), foi colocada em pauta a votação destacada dos artigos 1 ao 58 do PL. Neles, estão a maioria das mudanças propostas pelo prefeito. São elas:
Braulio Lara (Novo), Cláudio do Mundo Novo (PL) e Flávia Borja (DC) foram alguns dos parlamentares que se colocaram contra a reforma. Os três utilizaram o microfone para expressar suas opiniões e, entre os argumentos apresentados, destacaram a falta de transparência e os gastos relacionados à criação das estruturas, em uma cidade como BH, que ainda carece de investimentos em obras e outras intervenções.