O rei saudita Abdullah surge como o mais proeminente defensor estrangeiro dos generais militares do Egito, em sua ação armada contra o movimento islâmico, enviando hospitais de campo e palavras de apoio ao longo do fim de semana ao que chamou de luta do Egito contra o "terrorismo e extremismo".
As sanções severas do Exército egípcio contra manifestantes, que matou pelo menos mil pessoas desde quarta-feira, também parece ter revelado uma nova divisão entre os aliados Arábia Saudita e os Estados Unidos em relação ao Egito.
A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cancelou na semana passada um exercício militar junto com o Egito como protesto à ação sangrenta do governo daquele país contra a Irmandade Muçulmana. Os EUA pediram pela redução da violência entre islâmicos e o governo do Egito. O rei Abdullah, em rara aparição para falar sobre relações exteriores na TV, declarou na última sexta-feira que o que está ocorrendo no Egito é assunto que diz respeito aos árabes. Fonte: Dow Jones Newswires.
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