(Renault)
Já faz tempo que a imprensa especializada anda elegendo um sucessor para o Renault Clio no Brasil. O veterano com mais de 15 anos de mercado, ele chegou como um dos compactos mais sofisticados de sua época, mas hoje ocupa a base da gama da marca por aqui, com duas gerações atrasadas em relação ao europeu.
A apresentação do Kwid, um hatch, com carinha de jipinho para o mercado indiano reacendeu a discussão sobre quem irá ocupar a vaga carrinho feito na Argentina.
Para a Renault do Brasil, existe chances de o Kwid ser vendido por aqui, mas não é uma decisão rápida de ser tomada. De acordo com executivos da filial, todo produto desenvolvido lá fora tem chance de ser vendido por aqui, mas o que definiria sua chegada, via importação ou fabricação local, seria uma série de estudos de mercado, para saber se o carrinho seria ou não viável.
Segundo do diretor de Comunicação da Renault, Caíque Ferreira, o Kwid tem potencial, mas não seria para curto prazo. “Sempre avaliamos as perspectivas de mercado dos modelos novos da Renault para o nosso mercado. Caso o Kwid venha para o Brasil ele precisaria passar por uma série de modificações para se adequar ao nosso mercado, desde especificações de engenharia, como aplicações de nossos motores, assim como alterações de interior e até mesmo elementos do design, que levaria tempo e investimento para ser feito”, explica.
No mercado indiano, o Kwid terá motor três cilindros 0.8 litro, caso venha para o Brasil a marca aplicaria a unidade 1.0 8V de 80 cv, que equipa o Clio, ou mesmo o três cilindros 1.0 do primo Nissan March.