Muitos motoristas nem imaginam que existe um tubinho chamado reparador instantâneo de pneus. Ou outros nomes comerciais. Ele é encontrado em postos, casas de peças e concessionárias. É utilizado na eventualidade de um pneu que se esvaziou por ter furado.
Ele funciona como um spray: basta encaixar a mangueirinha que sai do seu bico na válvula do pneu que ele o infla em algumas libras, o suficiente para o carro rodar alguns quilômetros até o posto mais próximo. Para que seja, então, calibrado corretamente. Além de inflá-lo com gás, ele repara o furo injetando simultaneamente um líquido viscoso que vai direto ao ponto, puxado exatamente pelo vazamento de ar. Não é uma solução definitiva e o carro tem que ser levado ao borracheiro para o reparo profissional.
É um excelente quebra galho que vale muito mais do que os R$ 40 ou R$ 50 que se paga por ele. Em primeiro lugar, pela praticidade: nada de acionar macaco para substituir o pneu furado pelo sobressalente. Que, numa viagem, está debaixo de toda a bagagem. Ou em alguns carros, sob a carroceria e exigindo um considerável contorcionismo para ter acesso a ele. E o motorista ainda sai com as mãos imundas, pois quase nenhum se lembra de levar um par de luvas plásticas no porta-luvas. E pneu segue a “Lei de Murphy”: só dá problema com o carro na estrada, com a família a bordo e cheio de bagagem no porta-malas. Além disso, não escolhe horário para murchar: pode ser de dia ou de noite. Sob um sol escaldante ou chuva torrencial.
Em segundo lugar, este reparador significa também mais segurança. Pois encostar o carro numa estrada erma, principalmente à noite, não é nada recomendável...
Se o reparador é importante de se levar no carro, imagine, então, no caso da motocicleta que nem estepe carrega. Se o pneu fura, tem que ser levado na borracharia!