Retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF afasta risco de punição da Fifa e da Conmebol
Entidade brasileira estava sob ameaças das maiores entidades do futebol do continente e do mundo
Gianni Infantino, presidente da Fifa, com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Pascal Bitz/FIFA)
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes concedeu uma liminar na tarde desta quinta-feira (4) e reconduziu Ednaldo Rodrigues à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão, segundo o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, afasta a possibilidade de punição a clubes e à Seleção Brasileira por parte da Fifa e da Conmebol.
No dia 24 de dezembro, as entidades reiteraram que estavam atentos ao processo de escolha do novo presidente da CBF, e que caso isso não fosse respeitado, o futebol brasileiro poderia ser suspenso de competições internacionais.
“A CBF, equipes representantes e clubes não teriam mais o direito de participar de qualquer competição internacional ou competição enquanto ela estiver suspensa", diz parte da nota oficial publicada.
Entenda o caso
Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da CBF na semana passada, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que determinou a realização em 30 dias de novas eleições para a direção da entidade.
O afastamento ocorreu depois que a Justiça fluminense arquivou uma ação civil pública aberta em 2017, na qual o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) havia conseguido anular as eleições daquele ano, abrindo caminho para Rodrigues conseguir se eleger presidente da CBF.
*Estagiário sob supervisão de ...
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