(Divulgação / Vale)
O trabalho dos órgãos públicos que analisam a viabilidade e os impactos ambientais das mineradoras serão os temas da discussão da Comissão de Administração Pública nesta terça-feira (30), durante a reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A audiência também tem vai debater a revisão da composição da Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e dos conselhos consultivos das unidades de conservação (UCs) estaduais.
A discussão vai levar em conta os questionamentos da reunião do dia 6 de julho quando foi abordada situação do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que, embora seja uma unidade de Conservação de proteção integral, sofre com atividades minerárias na zona de amortecimento (área de proteção ao redor da unidade de conservação) e áreas próximas ao parque.
Os estudos técnicos apresentados durante essa reunião por mineradoras e a atuação de conselhos consultivos foram alvo de críticas por parte dos participantes da discussão.
Na ocasião, foi abordada a situação do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que, embora seja uma UC de proteção integral, sofre com atividades minerárias na zona de amortecimento (área de proteção ao redor da unidade de conservação) e áreas próximas ao parque.
Naquela audiência, vários participantes criticaram a credibilidade dos estudos técnicos apresentados pelas próprias mineradoras e a atuação de conselhos consultivos, os quais sempre tenderiam a beneficiar essas empresas.
Entre os críticos estão o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) em Minas Gerais, Júlio César Grillo sob alegação de que o interesse da mineradora é um laudo que defenda seus interesses econômicos.