Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais lideram manifestações pelo país

Amália Goulart - Hoje em Dia
25/06/2013 às 07:04.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:26

Quarenta e um municípios mineiros participaram ou pretendem participar das manifestações que tomaram conta das ruas do país com uma série de reivindicações. Foram 190 mil manifestantes em Minas Gerais, o que equivale a 0,96% da população total do Estado.

Em 438 cidades brasileiras ocorreram protestos, reunindo quase 2 milhões de pessoas, ou 0,99% do número de habitantes. O maior percentual concentrou-se na região Sudeste, mostra pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Os dados podem ser maiores, pois o levantamento encerrado na sexta-feira não contém dados do final de semana.

Minas ocupa a terceira posição em número de manifestantes nas ruas. O Estado com mais protestos é o Rio de Janeiro: 349 mil cariocas decidiram ir às ruas para pedir o fim da corrupção e melhorias no transporte público, saúde e educação. Os paulistas posicionam-se em segundo lugar, com 294 mil manifestantes. Protestos violentos ocorreram em capitais dos três Estados.

No Rio, a semana foi marcada pela violência de grupos isolados que se infiltraram nas manifestações. O mesmo ocorreu em São Paulo e em Belo Horizonte.

A capital mineira espera amanhã mais protestos nas ruas, pois recebe um dos jogos das semifinais da Copa das Confederações. Brasil e Uruguai se enfrentam no Mineirão, possível rota dos manifestantes. Além de BH, Juiz de Fora, Montes Claros, Ouro Preto e Teófilo Otoni estão entre os 41 municípios mineiros que participaram do grito nas ruas.

Percentual
 


Quando se compara o total de habitantes por Estado com o número de manifestantes, o Amapá lidera a lista: 3,62% da população, ou 25.300 pessoas, foram aos protestos. O Amapá foi seguido pelo Espírito Santo, com 126 mil pessoas nas ruas, ou 3,52% da população capixaba.

Para a CNM, a maioria das reivindicações expressas nos protestos são bandeiras das cidades. Por isso, marcou para o dia 8 de julho a marcha dos municípios a Brasília. Vai cobrar um novo pacto federativo que proporcione a divisão da receita tributária.

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