Japan Bank International Corporation, liberou US$ 110 milhões para a estruturação da etapa II do projeto. A estruturação compreende a inclusão de estações de bombeamento, redes elétricas, estradas asfaltadas e infra-estrutura social e urbana, como escolas e casas.
O governo de Minas, por meio da Fundação Rural Mineira -Ruralminas, órgão vinculado à Seapa - Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, publicou, esta semana, o resultado da concorrência pública para a venda de lotes urbanos, localizados no município de Jaíba e nos diversos Núcleos de Serviços inseridos na Etapa II do Projeto Jaíba.
Foram recebidas 1.173 propostas e vendidos, ao todo, 617 lotes, num total de 250 mil metros quadrados, destinados à fixação de residências para os empreendedores, empresários do setor de prestação de serviço, autônomos e funcionários das usinas, cooperativas, estabelecimentos comerciais e demais atividades de apoio às atividades agrícolas. O objetivo é melhorar a infra-estrutura urbana dos municípios e regiões, que se expandiram em virtude do desenvolvimento e da consolidação do Projeto Jaíba nos últimos anos.
Segundo o presidente da Ruralminas, Paulo Bregunci, existe um grande número de pessoas se mudando para o local, devido, principalmente, ao aumento das ofertas de emprego geradas com a instalação de grandes empresas, na segunda etapa do Jaíba, considerado o maior projeto de irrigação da América Latina e um dos principais projetos estruturadores do governo de Minas.
- Em apenas cinco anos, a população do município de Jaíba aumentou muito, em função do crescimento do projeto e da potencialidade agrícola da região. Por isso, torna-se importante criar uma infra-estrutura de apoio necessária para aquelas pessoas que vivem ou que estão se mudando para o local - explica.
O Projeto Jaíba está localizado entre o rio São Francisco e um dos seus afluentes, o Verde Grande, numa área total de 100 mil hectares, com potencialidade para a agricultura irrigada. A segunda etapa do projeto, de quatro planejadas, teve início em 1998, após o governo estadual ter fechado acordo com o JBIC- Japan Bank International Corporation, que liberou US$ 110 milhões para o projeto, a serem investidos na infra-estrutura, que compreende a inclusão de estações de bombeamento, redes elétricas, estradas asfaltadas e infra-estrutura social e urbana, como escolas e casas.