( Fabrice COFFRINI/AFP)
Mostras automotivas geralmente tendem a “puxar a sardinha” para as marcas “nativas”. É assim com Detroit, Nova York e Tóquio. Paris e Frankfurt, como se alternam, acabam sendo um território franco-germano. No entanto, o Salão de Genebra é um território neutro, mas que fica na Suíça.
E isso é um detalhe que faz muita diferença. Afinal, a terra dos chocolates finos, relógios caríssimos e dos bancos “discretos” é um recanto sofisticado da Europa. Sendo assim, um salão automotivo por lá deve ser um espaço para apresentações quase platônicas.
Este ano o pavilhão de exposições Palexpo está apinhado de verdadeiras joias sobre rodas, como se o salão fosse uma grande joalheria. Marcas como Bugatti, Aston Martin, Jaguar BMW, Mercedes-Benz, Ferrari, Porsche e Lamborghini apresentaram novidades e inspirações para o futuro destinadas a um público de alto poder aquisitivo.
Genebra não é um salão para as massas. Mesmo que modelos de menor quilate como Skoda Fabia, Toyota Auris, Mazada 6 Wagon ou até mesmo Kia Ceed Sportswagon busquem um lugar diante dos olhos do público, a mostra genovesa é onde brilham modelos como McLaren Senna GTR Concept ou BMW M8 Gran Coupe Concept. Para quem gosta de automóvel, a mostra de Genebra certamente é uma das melhores opções do calendário da indústria, um lugar onde se pode ver e até tocar máquinas que vivem no imaginário.