Nível A

Santa Casa BH conquista selo de nível máximo de qualidade em transplante do Ministério da Saúde

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 27/02/2023 às 17:02.
Santa Casa BH conquista selo de nível máximo de qualidade em transplante (Divulgação/Santa Casa)

Santa Casa BH conquista selo de nível máximo de qualidade em transplante (Divulgação/Santa Casa)

A Santa Casa de Belo Horizonte recebeu, do Ministério da Saúde, o selo Nível A, do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot). Maior hospital transplantador de Minas (só em 2022, foram 218), a unidade foi um dos poucos hospitais do Estado a atingir a pontuação necessária para receber a qualificação máxima.

A certificação é concedida a hospitais de todo o Brasil que integram o Sistema Nacional de Transplante (SNT) e é baseada na análise de indicadores relativos a volume, segurança e qualidade da assistência prestada, com o intuito de aperfeiçoar os mecanismos de controle dos procedimentos. 

De acordo com informações divulgadas pela Santa Casa de BH, a classificação da Qualidot tem, ainda, o objetivo de estabelecer o custeio diferenciado para a realização de transplantes de órgãos e células, em conformidade com o desempenho de cada instituição.

De acordo com o critério de pontuação do programa, para se encaixar no Nível A, o hospital transplantador precisa alcançar 50 pontos na avaliação de indicadores em uma modalidade ou mais e, no mínimo, 10 pontos em cada uma das demais modalidades de transplante autorizadas. 

Em relação ao financiamento das instituições, a partir do resultado da Qualidot, os hospitais Nível A receberão 65% dos incentivos do programa - a classificação vai até o Nível E. Os recursos serão investidos no setor de Transplantes da Santa Casa BH, visando à melhoria contínua dos serviços. “Essa é mais uma iniciativa que vai impactar positivamente a realidade

A classificação tem validade de dois anos e o incentivo financeiro sobre indicadores de qualidade considera, entre outros critérios, a porcentagem de doações efetivas em relação ao total de notificações de morte encefálica nos últimos dois anos; a média do número de transplantes realizados por órgão ou célula, por estabelecimento em cada estado, em 24 meses; a sobrevida dos pacientes em um e dois anos pós-transplante, dependendo da modalidade; e o tempo médio de espera em lista, em dias, para transplante de órgãos.

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