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Anvisa proíbe substâncias usadas em esmaltes e outros produtos para unhas

Uso de DMPT e TPO é comum em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes; ambos são cancerígenos

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
29/10/2025 às 15:20.
Atualizado em 29/10/2025 às 15:25
Medida tem como objetivo proteger a saúde da população contra riscos de câncer e problemas reprodutivos (Freepik/Divulgação)

Medida tem como objetivo proteger a saúde da população contra riscos de câncer e problemas reprodutivos (Freepik/Divulgação)

Uma nova resolução da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, proíbe o uso de duas substâncias químicas comuns em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Divulgada nesta quarta-feira, a medida tem como objetivo proteger a saúde da população contra riscos de câncer e problemas reprodutivos.

As substâncias proibidas são o TPO (óxido de difenil (2,4,6-trimetilbenzol) fosfina) e o DMPT (N,N-dimetil-p-toluidina), também conhecido como dimetiltolilamina (DMTA). Esses ingredientes são facilmente encontrados em produtos para unhas em gel, mas a proibição das duas substâncias se aplica a qualquer produto cosmético.

A resolução determina a retirada desses produtos do mercado e determina que, a partir desta quarta ficam proibidas a fabricação, importação e a concessão de novos registros ou notificações para produtos que contenham TPO ou DMPT.

Empresas e estabelecimentos comerciais têm 90 dias para parar de vender (comercializar) ou utilizar os produtos que já estão no mercado. Após esse prazo, odos os registros e notificações desses produtos serão cancelados pela Anvisa. 

Por que a Anvisa proibiu?

Segundo a Anvisa, a decisão é uma medida para proteger a saúde de quem utiliza esses produtos e, principalmente, dos profissionais que trabalham com eles. Estudos internacionais em animais confirmaram que essas substâncias apresentam riscos à saúde.

O DMPT é classificado como uma substância que pode causar câncer em humanos; o TPO é tóxico e pode afetar a reprodução, podendo prejudicar a fertilidade.

Com a decisão, o Brasil se alinha aos padrões de segurança da União Europeia, que também baniu recentemente esses ingredientes. A medida impede que produtos considerados inseguros em outros países sejam comercializados aqui.

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