Publicação da UFMG traz informações confiáveis sobre adoçantes e sobre a importância da padronização das medidas (Domínio público | Pxhere)
Que tal aprender receitas a preparar pães, bolos, geleias e sobremesas sem açúcar? A ajuda está disponível gratuitamente em um e-book lançado pelo Grupo de Pesquisa de Intervenções em Nutrição (GIN), do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da UFMG.
O livro Preparações culinárias saudáveis sem açúcar traz informações sobre os adoçantes, orientações sobre como substituir o açúcar e sobre a importância da padronização das medidas na execução das receitas.
O projeto conta com parceria com o Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas e com o projeto Controle da Hipertensão e Diabetes em Minas Gerais. A autoria é das professoras Aline Cristine Souza e Rita de Cássia Ribeiro, do Departamento de Nutrição, e das ex-alunas Nathália Luíza Ferreira e Renata Maciel Moreira.
"Nem sempre o emprego dos adoçantes em substituição do açúcar é feito com sucesso. O açúcar, além de garantir aos alimentos o dulçor, também contribui para a textura, cor, sabor, brilho, viscosidade, umidade, entre outros aspectos. A quantidade e o tipo de adoçante utilizado e a forma de processamento sofrido pelo alimento podem alterar a qualidade dos produtos dietéticos", informam as autoras no texto de apresentação do e-book.
Alimentação harmônica
Na publicação, também estão incluídas receitas de cremes, coberturas, massas, sobremesas e lanches sem açúcar, baseados em alimentos in natura e minimamente processados e cereais integrais, com quantidades reduzidas de óleo, gorduras e sal. Todas as receitas foram testadas por nutricionistas e acadêmicos.
As autoras enfatizam que o material é útil para estudantes e profissionais de saúde, além de indivíduos que devem restringir o consumo de açúcar. "A simples retirada do açúcar da dieta não a torna necessariamente saudável. A alimentação adequada e saudável deve ser harmônica em qualidade e quantidade, atendendo às necessidades biológicas, sociais, psicológicas e culturais do indivíduo. Dessa forma, deve ser variada com relação aos alimentos, texturas, cores e sabores; sensorialmente interessante; segura e pautada em métodos de produção sustentáveis", sugerem.
* Com informações da assessoria de comunicação da Escola de Enfermagem da UFMG
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