Desde início do mês foram confirmados apenas 30 diagnósticos na capital
(Maurício Vieira/Hoje em Dia)
Dos testes realizados na rede municipal de saúde desde o início de junho, somente 30 foram confirmados, o que corresponde a 0,04% do total. No mês anterior, quando a curva de infecção já estava em declínio acentuado, eram quase 39 diagnósticos da doença a cada 24 horas. No pico da epidemia, em fevereiro, a capital chegou a registrar 1.203 casos por dia. Balanço divulgado ontem mostra que ainda há 147.253 notificações com resultados pendentes.
De janeiro até ontem a capital já contabilizou 82.535 casos de dengue, com 79 mortes em decorrência de complicações provocadas pela doença. Neste mês, nenhum óbito foi registrado.
A epidemia de dengue deste ano foi considerada a maior do país, e Minas chegou a liderar estatísticas. Os números contabilizados até agora ultrapassam os de 2016, também considerado crítico em Belo Horizontes, quando 62 óbitos foram registrados.
No último dia 13 o prefeito Fuad Noman (PSD) decretou o fim da emergência em saúde pública por conta da queda expressiva nos casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypt. A decisão foi tomada após queda nos atendimentos realizados nas unidades de saúde da capital. Em março foram 193.216 e em maio caiu para 30.190 –redução de 84%.
Em 17 de fevereiro, quando a situação de emergência foi instituída, outras 47 cidades mineiras estavam enfrentando o mesmo problema. Em Minas, 590 pessoas perderam a vida após complicações da dengue e outros 810 casos estão em investigação.
O balanço da Secretaria Municipal de Saúde mantém a região do Barreiro com o maior número de casos confirmados da doença em 2024, com 11.869 ocorrências. A Centro-Sul aparece em segundo no ranking, com 13.412 casos, e em terceiro a região Leste, com 5.544 diagnósticos.
Os casos de chikungunya somaram 5.172. Até o momento, outros 1.983 casos notificados estão pendentes dos resultados de exames laboratoriais.Quanto à zika, nove casos notificados e nenhum ainda confirmado.
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