(Reprodução/Pixabay)
Nesta segunda-feira (21) é lembrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer. A data reforça a importância do diagnóstico precoce e atenção aos primeiros sinais da doença, que evolui lentamente e é mais comum acima de 60 anos.
Descrita pela primeira vez pelo doutor Alois Alzheimer, em 1906, é a causa mais frequente de demência, representando cerca de 50% a 70% de todos os casos, segundo o Instituto Alzheimer Brasil.
Afinal, o que é o Alzheimer?
Segundo a geriatra Luana Porto, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa de causa incerta. A manifestação clínica mais frequente é o comprometimento da memória. Pode ser classificada em leve, moderada ou avançada de acordo com o estágio da doença. Com a progressão, há interferência nas funções ocupacionais e sociais dos indivíduos. Reprodução/Pixabay
A doença é mais comum acima de 60 anos
Sinais de alerta
A geriatra reforça que a manifestação do esquecimento é um dos principais sinais da doença. "É preciso ligar o sinal de alerta quando o indivíduo está esquecendo com mais frequência, tem dificuldades para realizar tarefas que realizava antes normalmente", explica.
Entre outros sinais da doença estão repetições de falas e ações, mudança repentina de humor e desorientação.
Fatores de risco
Alguns fatores de risco são: idade avançada, baixa escolaridade, histórico familiar e Síndrome de Down.
Tratamento
Embora não exista cura, há tratamentos disponíveis que podem melhorar os sintomas da doença. Antes de tudo, é muito importante que os familiares de pacientes com demência entendam a doença e sua progressão. A partir daí, com o apoio de profissionais, é possível criar uma rede de apoio e utilizar estratégias para manter sempre que possível o maior grau de autonomia e melhorar a qualidade de vida.
Prevenção
Segundo Luana, existem muitas formas de prevenir a doença e uma delas é aprender algo novo. Dessa forma, podemos estimular o número de conexões entre os neurônios, o que diminui as chances de se desenvolver a doença e a evolução da perda de memória.
(*) Estagiária do Hoje em Dia, sob supervisão de Cássia Eponine