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Dia Mundial do Chocolate: se eu comer à vontade, vai fazer mal para minha pele?

Alimento à base de cacau é celebrado em diferentes países em 7 de julho; médico explica se é um vilão para quem já sofre com acne

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
04/07/2024 às 18:08.
Atualizado em 04/07/2024 às 18:17

É só falar em Dia Mundial do Chocolate para sentir aquela água na boca. Mas junto com a tentação vem a preocupação: será que o alimento é prejudicial para a saúde da pele de quem sofre com acne e oleosidade?

Segundo José Roberto Fraga Filho, médico e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o que dá a acne é o açúcar, a gordura hidrogenada e o leite acrescentado à receita. Portanto, quanto menor a quantidade desses ingredientes e maior a concentração de cacau, menos mal fará.

Assim, a dica de ouro é dar preferência a chocolates com 70% ou mais de cacau. Já a versão branca é feita com a manteiga do cacau e não com a fruta, por isso é muito mais rica em açúcar e gordura hidrogenada. Por isso, quem tem acne deve fugir dessa opção.

“Se você for um chocólatra, é importante que seu skincare seja mais eficaz, usando produtos oil free, sabonete antioleosidade e cremes noturnos à base de alfa-hidroxiácidos ou retinoides. A consulta com seu dermatologista é importante, pois vai te orientar a usar os produtos de forma correta”, indica o médico, também diretor clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

Quanto maior a concentração de cacau na receita, melhor para pele será o produto (Lookstudio/ Freepik)

Quanto maior a concentração de cacau na receita, melhor para pele será o produto (Lookstudio/ Freepik)

Além disso, o cacau é um produto versátil, que por ser rico em minerais e polifenóis pode ser usado nos cosméticos anti-idade, sabonetes, shampoos, condicionadores e hidratantes corporais.

“Já o açúcar é o grande vilão do mundo moderno, pois sua ingestão em excesso faz com que produzamos radicais livres, que seria o ‘lixo produzido pelo nosso metabolismo’. Esse radical livre é difícil de ser liberado, levando então ao aumento dos riscos de diabetes, obesidade, síndrome metabólica e consequentemente ao envelhecimento de modo acelerado”, completa o dermatologista.

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