Saúde

Outubro além do rosa: médicos e especialistas reforçam importância da vacinação

Especialistas destacam a imunização em todas as fases da vida

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
20/10/2025 às 18:51.
Atualizado em 20/10/2025 às 19:33

Durante o Outubro Rosa, o foco na prevenção vai além da necessária e relevante campanha sobre o câncer de mama. O mês da conscientização também reforça a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo do útero, causado principalmente pelo Papilomavírus Humano (HPV). 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o vírus é responsável por 99% dos casos da doença, que deve registrar 17 mil novos diagnósticos em 2025.

Recentemente, a vacinação contra doença voltou a ganhar força após a influenciadora mineira Marcela França, hoje com 43 anos, revelar que descobriu o HPV aos 24 e enfrentou o câncer. Recuperada, ela usa as redes sociais para conscientizar outras mulheres. “O câncer não é um diagnóstico final”, diz.

Na rede pública, a vacinação gratuita contra o HPV é direcionada ao público de 9 a 14 anos. Neste ano, até dezembro, quem tem de 15 a 19 anos pode se imunizar de graça no SUS.

Adultos de até 45 anos - mediante orientação médica - e pessoas com condições especiais de saúde, como imunossuprimidos e pacientes oncológicos, também podem se proteger.

“Essa imunização, segura e eficaz, é fundamental para conter o avanço do câncer do colo do útero e outras complicações associadas”, reforça a gerente técnica da Drogaria Araujo, Isabel Dias.

Mês do Dia do Idoso

Em outubro as atenções também se voltam aos que já passaram dos 60 anos. O mês contou com o Dia Internacional da Pessoa Idosa, em 1°/10. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida no Brasil já ultrapassa os 76 anos, o que torna ainda mais necessária a orientação para manter a saúde em dia.

Além de alimentação adequada e vida ativa, com a prática de atividades físicas, é preciso se prevenir de doenças. Novamente, a vacinação ganha força. O epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro, do Hermes Pardini, explica que as vacinas podem fazer diferença direta na qualidade de vida. 

“Especialmente acima dos 60 anos, já que esse público é o mais suscetível a doenças infecciosas graves. Além da vacina anual contra gripe, é indispensável imunizar-se com as vacinas pneumocócicas e contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) para reduzir o risco de pneumonias”.

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