SC decreta estado de emergência por conta das chuvas e inundações

Elder Ogliari, Tomás M. Petersen e Julio Cesar Lima, especial para O Estado
24/09/2013 às 08:24.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:42

Após as chuvas que deixaram 20 mil pessoas desalojadas em Santa Catarina no final de semana, o governador do Estado, Raimundo Colombo (DEM), assinou o decreto de emergência nesta segunda-feira, 23. Mesmo com a situação mais controlada, o decreto vai garantir o repasse de verbas federais para reparar danos estruturais em pontes e rodovias.

Colombo recebeu os ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e das Relações Institucionais, Ideli Salvati. Bezerra garantiu o repasse dos recursos federais, principalmente para prevenção. "Queremos fazer de Santa Catarina uma referência nacional em prevenção de desastres."

Segundo o secretário da Defesa Civil, Milton Hobus, 70 cidades foram prejudicadas. "Tivemos êxito muito grande na saída das pessoas antes de a água chegar", disse Hobus. O Rio Itajaí-Açu subiu quase 11 metros acima do nível normal. O município mais prejudicado foi Rio do Sul, que teve 1,5 mil pessoas desalojadas e 671 desabrigadas.

Em Blumenau, a Defesa Civil monitorou de hora em hora o nível do rio, que atingiu o pico e voltou a baixar na madrugada desta segunda. A cidade registrou alagamentos em ruas e pessoas tiveram de ser encaminhadas a abrigos. O Itajaí-Açu estava no começo da noite de ontem a 8,7 metros. O prefeito Napoleão Bernardes também decretou estado de emergência.

Granizo

No Paraná, 48,3 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas de granizo e vendavais, em 38 municípios, que provocaram destelhamentos e acidentes com 38 pessoas, a maioria por queda na tentativa de consertar os telhados das casas. São João e Salto do Lontra decretaram emergência.

No Rio Grande do Sul, cidades contavam ontem os prejuízos provocados pela tempestade de granizo. Nonoai suspendeu as aulas para conserto dos telhados de escolas atingidas. A Defesa Civil calcula que 2 mil casas sofreram algum tipo de dano durante o temporal, que durou menos de meia hora. Além de Nonoai, 300 residências tiveram seus telhados perfurados em Planalto, 80 em Lajeado do Bugre, 500 em Santo Antônio do Palma, 300 em Gentil e 50 em Barracão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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