"Se eu morresse acabaria esse martírio", diz réu sobre acusação de delegado

Renata Evangelista e Ana Clara Otoni - Hoje em Dia
27/04/2013 às 13:46.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:13

  O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", revelou que acredita ter sido acusado de matar a modelo Eliza Samudio por causa de uma desavença antiga com o delegado Edson Moreira, que presidiu o inquérito. Ao advogado Ércio Quaresma, ele garantiu que só viu a ex-amante do goleiro Bruno pela televisão e negou, por várias vezes, que executou a mulher. "Se eu morresse acabaria esse martírio", desabafou o réu.   Ele contou que logo após ser preso acusado pelo crime, Edson Moreira, que atualmente é vereador em Belo Horizonte, teria lhe procurado para tentar extorqui-lo. "Nesta conversa foi pedido para mim R$ 2 milhões e que eu seria o segurança de Bruno, sendo que eu nem conhecia ele, nem pela televisão porque eu não gosto de jogo", contou. Além disso, o réu disse durante seu julgamento que o delegado teria dito que iria precisar "ao menos da perna da moça".   "Bola" disse que quando foi levado para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ficou em um área isolada por 41 dias, pois corria o risco de ser morto na prisão.   Por volta das 13h30, o advogado Ércio Quaresma encerrou os questionamentos ao seu cliente. Como nenhum dos jurados quis fazer perguntas para ele, o depoimento foi encerrado. Após o intervalo para almoço, o julgamento será retomado com a fase de debates.

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