Ministro de Minas e Energia também criticou decisão de Kalil de não apoiar o atual prefeito na campanha eleitoral
Fuad Noman (PSD) ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Júnia Garrido/Campanha Fuad Noman)
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira afirmou que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votasse em Belo Horizonte, ele “certamente votaria” no atual prefeito Fuad Noman (PSD). O ministro esteve presente na sede do Partido Social Democrático neste domingo (6), onde comemorou a ida de Fuad ao 2° turno e criticou o ex-prefeito Alexandre Kalil.
“Naturalmente, até pelo que conhecemos da sua sensibilidade política e humana e o sentimento de gratidão, se ele (Lula) votasse em Belo Horizonte, certamente votaria no Fuad. Tenho absoluta convicção que o presidente Lula continuará empenhado em melhorar a vida dos municípios brasileiros”, afirmou o ministro.
Vale ressaltar que o candidato do PT, Rogério Correia, afirmou durante a campanha que ele era o candidato de Lula. No entanto, o presidente não veio para Belo Horizonte para apoiar a candidatura do deputado federal e apenas apoiou Correia por meio de um vídeo que circulou no horário eleitoral.
Alexandre Silveira ainda destacou que Lula deixou claro que todos os ministros devem olhar para os prefeitos de forma apartidária. "Não interessa para ele a coloração partidária, interessa que chegue com realizações para a população".
Também neste domingo (6), Alexandre Silveira criticou a decisão do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que decidiu apoiar a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos), ao invés de apoiar Fuad, que era o vice dele e assumiu o Executivo após a saída do político, que concorreu ao Governo de Minas.
Segundo o ministro, Kalil cometeu um “erro grotesco, desleal e até desumano”. Silveira afirmou ainda que, o apoio do ex-prefeito “com certeza” prejudicou a campanha eleitoral de Tramonte.
“Todos sabem o que eu penso da coerência e eu disse de forma pública, assim que tivemos a filiação do ex-prefeito (Kalil). Eu via que a candidatura (Tramonte), que não foi para o 2° turno, estava recebendo o apoio de alguém que tenta monopolizar onde está, e isso com certeza deve ter prejudicado a campanha de um homem extremamente decente e de bem, que é o deputado estadual Mauro Tramonte”, afirmou o ministro.
*Estagiário, sob supervisão de Renato Fonseca
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