Se promotores e PF querem mudar a República, que façam política, diz Lula

Folhapress
14/07/2016 às 08:55.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:17
 (Reprodução)

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 Lava Jato e foi ovacionado por militantes na noite desta quarta-feira (13), no Recife. 

 melhor fazer política", disse. 

 Jornal". 

Para o ex-presidente, desde dezembro de 2014 há uma criminalização do PT. Segundo ele, trata-se de uma represália por ser o seu partido o responsável pelas investigações de corrupção no país. 

"Foi o PT quem tirou o tapete que encobria a corrupção nesse país. Foi o PT que investiu na Polícia Federal. Foi no governo do PT que o presidente deixou de escolher o procurador geral da república dando autonomia. É isso que eles não aceitam", afirmou.

DISCURSO INFLAMADO 

No último discurso do périplo pelo Nordeste, Lula apresentou uma fala inflamada, ao contrário do ato realizado pela manhã em Caruaru. 

O público também mais empolgado na capital pernambucana interrompia o petista com palavras de ordem e aplausos a cada ataque aos defensores do impeachment. Nem a chuva forte que caiu durante discurso foi capaz de dispersar a multidão. 

Além do presidente interino Michel Temer e do deputado Eduardo Cunha, ambos do PMDB, Lula disparou críticas contra a imprensa, a quem acusou de fazer "conluio com a Câmara Federal" para afastar a presidente Dilma Rousseff. 

 ensino superior e o programa Luz para Todos. 



Desde a última segunda-feira (4), o ex-presidente vem realizando uma série de atos em cidades nordestina, em busca de apoio à presidente afastada Dilma Rousseff. Em todos, fez questão de ser acompanhado por políticos locais. 

Tanto na Bahia quanto em Pernambuco, foram escolhidas cidades estratégicas do ponto de vista político e econômico da região, como Juazeiro (PE), Petrolina (PE) e Caruauru (PE), esta na região de sua cidade-natal, Garanhuns. 

Os atos reuniram majoritariamente militantes ligados a algum tipo de sindicato ou movimentos sociais. 

Lula sustentou a tese do golpe, repetindo a palavra incansavelmente a cada ato, e se disse vítima de perseguição das elites. Críticas direcionadas a Temer e Cunha, antigos aliados, também foram corriqueiras. 

Em nenhuma das quatro cidades, percorridas em três dias, o ex-presidente se deparou com protestos contrários a ele e a Dilma.

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