(Arquidiocese de BH/Divulgação)
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, recomendou, na manhã desta terça-feira (6), que os mineiros não frequentem missas e cultos religiosos mesmo diante da decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que libera a realização das celebrações com a presença de fiéis no país.
Em entrevista concedida à rádio Itatiaia, o representante da pasta lembrou que missas, cultos e demais atividades religiosas não estão proibidas durante a Onda Roxa, a mais restritiva do programa Minas Consciente, mas que a recomendação é que sejam evitados.
“O Estado, desde o início, não tratou cultos de forma proibitiva exatamente pelo critério constitucional. No entanto, o meu papel como secretário é o de tentar, ao máximo, convencer à população que não é o caminho nenhum tipo de aglomeração. Recomendo não ir em cultos e não é ir missas. No entanto, caso haja algum tipo de atividade que seja permitido pela constituição, que todos os protocolos sejam seguidos”, disse.
Fábio Baccheretti disse, ainda, que o protocolo seguido pela Onda Roxa indica que igrejas poderiam funcionar com cerca de 10% da capacidade. “O protocolo fala em um espaçamento de 10m², o que significa que seria cerca de 10% da capacidade de uma igreja para poder funcionar. A gente não entrou nessa discussão, mas a recomendação sanitária é que não se funcione”, concluiu.