O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, destacou dois pontos na pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgada nesta terça-feira, 3: o desconhecimento da teia de apoio aos dependentes de droga existente na rede pública e as críticas ao atendimento pelo número 132. A pesquisa mostra que o tratamento de dependentes químicos é, na maioria das vezes, financiado pelos familiares.
Diante desses dados, Miranda afirmou que na reunião do grupo executivo da Secretaria Nacional de Álcool e Drogas (Senad) a equipe proporá uma revisão no atendimento realizado por telefone. "Esse é um canal importante de aconselhamento para famílias, para dependentes. Ele deve ser melhor explorado", afirmou.
Ele disse considerar ainda a linha 132, além de difundir a rede de assistência, pode ser um instrumento importante para avaliação da qualidade do atendimento prestado." Está em curso também, afirmou, um trabalho para difundir a atividade realizada pelos Centros de Atendimento Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPs) e pelos serviços de emergência. "A rede de atendimento está crescendo. Mas é preciso que a população use o serviços."
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