O balanço da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, divulgado nesta quarta-feira (10), aponta seis mortes entre os sete casos de febre amarela, registrados no segundo período de monitoramento (julho/2017 a junho/2018). Dessa forma, o risco de morte por febre amarela no Estado é de aproximadamente 85,7%, segundo a SES-MG.
Os casos ocorreram em Brumadinho, Nova Lima, Carmo da Mata, Mar de Espanha e Barra Longa. Desses, seis evoluíram para óbito e uma pessoa teve cura. Outros 10 casos continuam em investigação.
Todos foram confirmados laboratorialmente e são do sexo masculino, não vacinados para a doença e com idade média de 41.
No primeiro período (julho/2016 a junho/2017), foram registrados 475 casos confirmados da doença, sendo que 162 evoluíram para óbito.
Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no Estado de Minas Gerais está em torno de 81%. Ainda há uma estimativa de 3.615.129 não vacinados, especialmente na faixa-etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.
Morte de Macacos
No período de monitoramento 2017/2018, ocorreram mortes de macacos em 114 municípios, com confirmação de circulação do vírus em 21 deles.
Fonte: SES-MG