Seleção entra na Olimpíada pressionada

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
23/07/2012 às 07:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:46
 (Mark Ralston/AFP)

(Mark Ralston/AFP)

A palavra pressão acompanha o trabalho de Mano Menezes nos seus dois anos à frente da Seleção Brasileira. Se o time canarinho é sempre obrigado a ganhar qualquer competição que dispute, o comandante também colhe as consequências por ter assumido o cargo no ciclo de um Mundial caseiro. Por enquanto, o gaúcho fracassou na única competição oficial de que participou, a Copa América de 2011. E, para completar, o renovado time verde e amarelo não bateu nenhum adversário “gigante” em duelos com as equipes principais.

Assim, a sonhada medalha dourada nos Jogos Olímpicos de Londres se tornou questão de sobrevivência para Mano. A estreia será na quinta-feira, contra o Egito, pelo Grupo C, em Cardiff, no País de Gales. Em caso de novo fiasco, é bem possível que ele se despeça da turma de Neymar e assista à Copa de 2014 pela televisão. Então, seria bom o técnico pegar os livros de história, estudar as trajetórias do Brasil nas Olimpíadas, analisar os erros e acertos. No currículo tupiniquim, estão duas pratas (1984 e 1988) e dois bronzes (1996 e 2008).

Apesar de o futebol fazer parte dos Jogos desde 1908, quando seus inventores ingleses sediaram as Olimpíadas, também em Londres, a Seleção só estreou na competição em 1952. Coube a Vavá, o “Peito de Aço”, então do Vasco, ser a estrela daquele conjunto, formado apenas por jogadores de clubes do Rio de Janeiro, em Helsinque, na Finlândia. Depois, o atacante conquistaria as Copas de 1958 e 1962.

O primeiro duelo aconteceu na vitória, de virada, sobre a Holanda, por 5 a 1, em Turkku, diante de 10 mil espectadores. Humberto Tozzi, Larry (2), Jansen e Vavá anotaram os gols. Mas o combinado brasileiro não passou de um modesto quinto lugar.

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