(Moreira Mariz/Agênica Senado)
O senador Magno Malta (PR-ES) teria sido ofendido verbalmente por duas senhoras durante uma conexão no aeroporto de Confins em Belo Horizonte, as quais garantiu não ter registrado nenhum Boletim de Ocorrência. Elas teriam criticado o parlamentar pelo fato de ele ter apoiado o impeachement de Dilma Rousseff. Em plenário nesta terça-feira (12), um dia após o ocorrido, o senador esclareceu que não foi preso nem retirado a força da aeronave.
Em sua página na internet, Malta disse que tanto no interior da aeronave quanto no aeroporto foi bem recebido por diversas pessoas, fazendo, inclusive, fotografias. “Foi quando duas mulheres exaltadas, com palavras inflamadas, gritavam que eu era golpista. Alguns passageiros, não gostaram da atitude delas, chamaram o comandante. Educadamente, o comandante da empresa, tentando apagar o fogo, dirigindo a minha pessoa, fez um convite para eu optar para um outro voo. Por livre e espontânea vontade aceitei na hora”, explicou
O senador ainda afirmou que não quis registrar o ocorrido. “As duas senhoras também deixaram o avião e perguntaram-me se queria registrar a ocorrência. Não, afirmei. É apenas uma manifestação”, esclareceu Magno Malta.
Na noite anterior, após o incidente, Malta gravou um vídeo e postou no Facebook. Na publicação, ele declarou que “um grupo de viúvas dentro do avião gritando golpista comigo, eu não dei a mínima importância porque eles estão no direito deles, estão chorando porque não têm mais teta para mamar”.
Veja o vídeo: