Sete parques nacionais podem receber recursos de multas da Vale em Minas

Da Redação
08/04/2019 às 09:58.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:08
 (Divulgação)

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Como saída para multas em ações ambientais aplicadas à Vale pelo rompimento da barragem em Brumadinho, a empresa poderá repassar os valores para investimentos em sete parques nacionais em Minas Gerais. Dentre eles estão os da Serra do Cipó e Canastra, atualmente geridos pelo ICMBio. 

A negociação entre o ministro do Meio Ambiente, Ibama e a mineradora, também tem apoio do governador Romeu Zema, conforme coluna da jornalista Sonia Racy, do Estadão. Em seu perfil no Twitter, Ricardo Salles afirmou que o valor de R$ 250 milhões seria investido em "infra-estrutura, trilhas, atividades e serviços que as tornem mais atrativas para o ecoturismo através de concessão futura".

A questão, agora, é saber se a decisão pelo acordo tem viabilidade jurídica. O compromisso seria de 10 anos. Além do Canastra e Cipó, os outros cinco parques negociados são Caparaó, Grande Sertão Veredas, Cavernas do Peruaçu, Sempre-Vivas e Serra do Gandarela.

Em nota, a Vale confirmou que participou de reunião no Ministério do Meio Ambiente, onde foi apresentada a ideia de a empresa realizar uma autocomposição com o Ibama, convertendo o valor das multas em investimentos nos parques nacionais em Minas Gerais. A empresa não informou se pretende aderir à medida.

Estamos tentando converter a multa da VALE de R$ 250 milhões em investimentos em sete Parques Nacionais em MG, para infra-estrutura, trilhas, atividades e serviços que as tornem mais atrativas para o ecoturismo através de concessão futura. pic.twitter.com/EdwKQCODax— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) 8 de abril de 2019
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