O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) teve as contas financeiras bloqueadas por conta do não cumprimento da liminar que determinava o funcionamento do metrô de BH em escala mínima de 70% durante a greve.
De acordo com informações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-MG), o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), desembargador César Pereira da Silva Machado Júnior, determinou o imediato bloqueio de R$ 250 mil das contas do Sindimetro, com o propósito de obrigar o sindicato a cumprir a determinação judicial. A decisão foi proferida na última sexta-feira (17), mas a informação só veio a público neste domingo (19).
A decisão do TRT-3 determinou uma multa diária de R$ 150 mil entre 17 e 22 de fevereiro, durante o período do Carnaval, e de R$ 100 mil nos demais dias, em caso de descumprimento da liminar de escala mínima.
Em nota, o Sindimetro apenas confirmou o bloqueio da verba do sindicato.
Greve
A greve dos metroviários, que paralisaram o serviço em BH na última quarta-feira (15), deve continuar, pelo menos, até esta segunda-feira (20), quando uma nova assembleia do Sindimetro vai discutir a situação.
Os trabalhadores pedem garantias de que os mais de 1,6 mil empregos serão mantidos após o fim do processo de privatização do metrô de BH, além de solicitar o cancelamento do leilão.
O Grupo Comporte – que reúne empresas de transporte rodoviário e urbano de passageiros, cargas e turismos – venceu o leilão de concessão realizado em 22 de dezembro na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), com lance único de R$ 25,75 milhões.
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