O Parlamento da Síria anunciou neste domingo (27) mais quatro candidatos à eleição presidencial de 3 de junho, uma disputa que, segundo expectativas, deverá ser vencida pelo atual presidente do país, Bashar Assad.
Os quatro novo candidatos, que incluem uma mulher, elevam para seis o total de concorrentes, embora Assad ainda não tenha anunciado sua candidatura.
A oposição síria no exílio e o Ocidente dizem que a eleição será uma "paródia" de democracia, mas Damasco afirma ter planos de realizar uma votação "livre e transparente".
A previsão é que Assad, cuja família controla a Síria há quatro décadas, permanecerá na presidência, apesar da guerra civil que já causou a morte de mais de 150 mil pessoas em pouco mais de três anos, de acordo com estimativas.
O conflito, que teve início em meio à chamada Primavera Árabe, levou mais de 9 milhões de pessoas a abandonarem suas casas e ainda é incerto como o governo sírio conseguirá organizar uma eleição em meio à guerra.
Armas químicas
A chefe da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês), Sigrid Kaag, apelou hoje a Assad que cumpra o prazo até o fim de abril para destruir todo o arsenal químico sírio. Segundo Kaag, 92,5% dos materiais químicos da Síria foram retirados do país ou destruídos, o que ela classificou de "progresso significativo". Kaag, no entanto, pediu que o restante das armas químicas seja erradicado até o fim do mês.
"Eu fortemente recomendo (ao governo sírio) que faça o último esforço para que possamos realmente falar em 100% de remoção e destruição (de armas químicas)", disse Kaag. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.
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