(Geoff Caddick / AFP)
O partido político criado pelo WikiLeaks confirmou neste sábado (6) a candidatura do fundador do grupo, Julian Assange, e anunciou outros dois candidatos para concorrer ao Senado nas eleições legislativas da Austrália, em 14 de setembro. O grupo manterá a candidatura do fundador do site, que está exilado na embaixada do Equador em Londres desde 19 de junho de 2012. Ele possui um processo de extradição do Reino Unido para a Suécia por crimes sexuais, que sua defesa acredita que seja um pretexto para sua extradição aos Estados Unidos. O diretor de campanha do WikiLeaks, Greg Barns, disse que o partido conta com dois candidatos "altamente qualificados" para o Senado nos estados de Nova Gales do Sul e da Austrália Ocidental, embora tenha evitado revelar os nomes. O chefe do partido disse que já conseguiu os 500 filiados que precisa para se registrar como partido político para a eleição e que fará a inscrição na Comissão Eleitoral antes da data limite, na metade de maio. Barns mostrou sua confiança em que a agremiação possa conseguir as cadeiras ao Senado nos três Estados nos quais terá candidatos, mas acrescentou que "dependerá do governo dar oportunidade para que Assange retorne à Austrália". "Na minha opinião, e acho que na de muita gente, seria muito embaraçoso internacionalmente para os eleitores de Victoria se não pudessem ter no Senado a pessoa pela qual votaram", disse Barns ao grupo midiático Fairfax.