Sketch abrirá 50 lojas em 3 anos

Empresa nascida em Belo Horizonte há 25 anos pelas mãos do empresário baiano Carlos Lima, radicado em Minas, a Sketch Men’s Collection investe na expansão da marca através de franquias. O projeto da grife de moda masculina visa a abertura de mais 50 lojas em três anos. Até o final de 2014, serão inauguradas seis unidades em território mineiro. Já no mês que vem, Justinópolis, Betim, Pouso Alegre, Montes Claros, Barbacena e Conselheiro Lafaiete receberão uma unidade da marca.
De acordo com o diretor de expansão da Sketch, Fábio Longo, para dominar o mercado nacional a marca será levada a todo o Brasil. “A estratégia prevê o crescimento em espiral. Até o final deste ano será inaugurada uma loja franqueada no interior de São Paulo. Também já estamos em negociação com franqueados no Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal e também no Nordeste. Vamos entrar forte nessas regiões”, diz.
A intenção é ter, até o primeiro semestre de 2015, pelo menos uma loja em cada estado brasileiro. Cidades acima de 70 mil habitantes são o alvo principal e podem receber tanto lojas de rua como em shopping centers.
O investimento inicial para ser um franqueado da Sketch é de R$ 250 mil, incluindo taxa de franquia e capital de giro. Segundo Longo, o faturamento mensal é de cerca de R$ 100 mil. Já o lucro médio mensal corresponde a aproximadamente 12% do faturamento bruto. Após a instalação das 50 novas lojas, a expectativa da marca é que o faturamento alcance a casa dos R$ 100 milhões ao ano.
O modelo de franquia é descrito pelo executivo como seguro e rentável. “O setor de franquias registrou aumento de 12% em 2013. E o mercado da moda também está em expansão. Enquanto tem gente chorando, tem gente vendendo lenço. E esse é o nosso caso”, afirma Longo, que renega a ideia de crise no varejo.
“Este foi um ano difícil, com Copa do Mundo e eleição. Ainda assim, considerando-se de janeiro a setembro, na comparação com os nove primeiros meses de 2013, crescemos 10%”, detalha. Na análise de setembro, na comparação com igual mês no ano passado, o faturamento subiu 26%.

Para o diretor de expansão da grife, os números robustos são fruto de atributos como mix variado, qualidade e preço justo. “Uma camiseta de uma marca no topo da pirâmide custa R$ 300. Uma similar da Sketch sai a R$ 180. É um custo benefício grande”, propaga.

Hoje, os homens já são 50% dos clientes no balcão das lojas. As datas de maior fluxo de venda são Natal, Dia dos Pais e Dia dos Namorados. Para suportar a expansão para todo o país, a marca aposta na fábrica própria, que fica no município baiano de Caetité, distante 645 quilômetros da capital Salvador, e em fornecedores.