Padre Kelmon (PTB) responde pergunta sobre racismo (TV Globo / Reprodução)
No segundo bloco do debate dos presidenciáveis, mediado por William Bonner e transmitido pela Rede Globo, nesta quinta-feira (29), Soraya Thronicke (União Brasil) convocou Padre Kelmon (PTB) para perguntar sobre racismo. O bloco tem temas pré-determinados e a ordem foi decidida por sorteio.
“O atual governo já teve secretário que fez vídeo nazista, assessor que fez gesto supremacista em pleno Congresso nacional e presidente da Fundação Palmares contra o movimento negro. Como garantir a defesa da população índigena, parda e preta, em meio a esse preconceito institucional?”, perguntou ela.
Em resposta, o padre disse que “todos são irmãos.”
“O preto, o branco, o índio, o amarelo e o marrom. Somos todos brasileiros e moradores da casa comum, que é o Brasil. Essa política que cria mais divisão não pode ser aceita. Somos todos cristãos. Somente Jesus nos permite enxergar além da cor da pele. Vocês dividem e manipulam as pessoas pela cor da pele. Raça só existe uma: a humana”, afirmou.
Ele também acusou a esquerda de “criar narrativas que dividem."
“Olhem para os nossos irmãos da Venezuela, que sofrem com a ditadura da esquerda. Onde a esquerda põe a mão para governar ela destrói e rouba riquezas. Ninguém me falou, eu que vi nas fronteira”, falou.
Soraya então disse que o padre “não tem proposta, só xingamento.”
“Sobre imposto único, o senhor não estudou. Você se parece com o seu candidato Bolsonaro, não estuda e nem trabalha”, arrematou.
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