(Ubisoft)
Muito se discute a respeito da violência nos games. Afinal, a grande maioria das produções coloca os jogadores diante de tiroteios e pancadarias. No entanto, algumas produções vão além da carnificina e apostam em narrativas mais sensíveis, como “Life is Strange”, “Valiant Hearts: The Great War”, “The War is Mine” e mais recentemente “Song of the Deep”.
Publicado há poucas semanas pela Ubisoft, “Song of the Deep” conta a história de uma menina que constrói um submarino com sucatas e se aventura no fundo do mar em busca do pai. O velho homem do mar contava histórias para a garota sobre uma cidade de ouro nas profundezas do oceano. E certo dia o homem não voltou para a casa. A menina, então, resolveu ir até a tal cidade e buscá-lo.
A narrativa é apresentada em quadros estáticos que têm estética semelhante às animações japonesas e a sensibilidade da trama serve de pano de fundo para encantar um game que poderia soar como um outro qualquer.
A jogabilidade é simples. Basicamente, o jogador perambula por labirintos debaixo d’água e precisa transpor obstáculos, abrir caminhos e se desvencilhar de inimigos que podem ser ostras, ouriços e demais criaturas marinhas.
“Song of the Deep” faz uma apresentação didática dos comandos. De início, se controla apenas os direcionais e escalonadamente novos comandos são inseridos, o que demonstra que se trata de um jogo totalmente adequado aos pequenos.
Mas nem por isso o game peca em desafio. Pelo contrário, os obstáculos e quebra-cabeças durante o caminho lembram os intrigantes jogos da geração de 16 bits.
Graficamente, o game impressiona, apesar de não contar com animações sofisticadas e quadros estáticos para apresentar a narrativa. Durante o gameplay o visual 2.5D (que mescla cenários com profundidade tridimensional e jogabilidade em 2D) é extremamente bem desenhado.
“Song of the Deep” tem versões para PC (R$ 100), PS4 e Xbox One, ambos custando R$ 120.
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