(Wilson Dias)
A expectativa do goleiro Bruno de enfrentar o júri popular em liberdade e, consequentemente, retornar aos gramados, não foi concretizada. O pedido de habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF), no fim do ano passado, não foi julgado nessa quinta-feira (28), como esperavam os advogados que representam o atleta.
Apesar de o recurso estar pronto para análise do relator há nove dias, o ministro Teori Zavascki ainda não tem previsão para emitir o parecer. Na última quarta-feira, o julgamento de uma ação semelhante – também referente ao goleiro –, ingressada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi adiado.
A decisão de protelar o recurso em Minas foi do desembargador Doorgal Andrada. O magistrado solicitou vistas ao processo. A próxima sessão está marcada para quarta-feira. O habeas corpus impetrado pela defesa quer mudar Bruno do regime de prisão preventiva para o domiciliar. A defesa se baseou em uma proposta de trabalho que o jogador recebeu do Boa
Segundo o advogado Lúcio Adolfo, que encabeça a defesa do atleta, Bruno tem bons antecedentes, é réu primário e pai de família. Além da proposta de trabalho, o réu tem residência fixa e já entregou o passaporte, demonstrando que não tem interesse de fugir do país. Para Adolfo, todos esses requisitos precisam ser levados em consideração pela Justiça.