No Barreiro

Suspeito de envolvimento na morte de cruzeirense durante briga de torcidas é preso

Homem de 29 anos é o terceiro detido pela polícia após a confusão ocorrida em 2 de março

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
20/05/2024 às 12:22.
Atualizado em 20/05/2024 às 14:27

Um homem de 29 anos foi preso suspeito de participar da briga das torcidas organizadas de Atlético e Cruzeiro que terminou com a morte de um jovem de 27. O confronto entre integrantes da Galoucura e Máfia Azul ocorreu em março deste ano, no Barreiro. Outros dois suspeitos do crime já estavam detidos.

A prisão foi feita na última sexta-feira (17), mas os detalhes sobre o caso foram dados nesta segunda (20) pela Polícia Civil. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Matheus Moraes Marques, o último detido é integrante da Galoucura. Ele, que frequentemente acompanhava os jogos do time, já foi condenado por roubo.

O trio poderá responder por homicídio consumado e tentado. “Importante dizer também que outras pessoas, torcedores, que estavam no entorno da área do conflito, e que agiam com instigadores, podem responder também por rixa com resultado morte”, afirmou Matheus Marques.

Relembre a briga entre Galoucura e Máfia Azul, que também deixou duas pessoas feridas

Em 2 de março, Cruzeiro e Atlético estavam com jogos do Campeonato Mineiro marcados para o mesmo horário. Na época, testemunhas relataram à polícia, que torcedores do Cruzeiro seguiam rumo ao Mineirão quando foram surpreendidos por integrantes da Galoucura na avenida Tereza Cristina.

Eles estavam em dois carros e três motos. Houve uma briga generalizada, com uso de barra de ferro, pedaços de madeira, foguetes e até armas. Na confusão, Lucas Elias Vieira Silva, de 27 anos, morreu com um tiro no tórax. Outras duas pessoas ficaram feridas após serem baleadas.

Dentre os suspeitos detidos está um ex-diretor da Galoucura que era assessor parlamentar do ex-vereador César Gordin (Solidariedade). O homem de 35 anos chegou a ficar foragido, mas se entregou em 11 de março. Ele cumpria pena em liberdade condicional por um homicídio cometido em 2010.

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