Taxa média do cheque especial sobe e do empréstimo pessoal fica estável

Agência Brasil
06/08/2015 às 19:55.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:15

A taxa média de juros do cheque especial subiu 0,18 ponto percentual na apuração feita em agosto pela Fundação de Proteção de Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP). Os juros ficaram em 11,67% ao mês, percentual superior ao verificado em julho (11,49%). Das sete instituições bancárias pesquisadas, quatro elevaram as taxas na comparação com o mês anterior. Os juros médios para empréstimo pessoal se mantiveram em 6,23% ao mês.   A maior taxa no cheque especial é do Santander. O banco elevou a taxa de 13,74% ao mês, verificada em julho, para 14,24% ao mês, uma variação de 3,64%. Foi a maior alta neste mês. A Caixa Econômica Federal registrou a segunda maior elevação em agosto, uma alta de 3,6%. A taxa passou de 9,99% ao mês para 10,35% ao mês.   O Bradesco e o Itaú também aumentaram as taxas para o cheque especial. No primeiro caso, houve variação de 0,36%, e a taxa subiu de 11,26% para 11,3% ao mês. No Itaú, os juros aumentaram de 11,29% para 11,63% ao mês. Os demais bancos mantiveram os juros para cheque especial do mês anterior.   A melhor taxa para empréstimo pessoal é oferecida pela Caixa Econômica Federal (4,6%) e a mais alta é a do Santander (7,99%). Apenas o Banco do Brasil elevou a taxa nesta linha de crédito em agosto, passando de 5,46% para 5,5% ao mês, uma variação de 0,73% em relação a julho.   O levantamento foi feito no dia 3 de agosto nas seguintes instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. É considerada a taxa do empréstimo pessoal para o período de 12 meses e de 30 dias para cheque especial. Os dados coletados referem-se às taxas para máximas cobradas de cliente não preferenciais, independentemente do canal de contratação.   A Agência Brasil entrou em contato com os cinco bancos que, de acordo com a pesquisa, elevaram suas taxas de juros de julho para agosto. O Bradesco informou que não se manifestará sobre o assunto. O Santander enviou nota, por meio da assessoria de imprensa, afirmando que “avalia constantemente as condições do mercado para oferecer aos clientes a melhor relação entre custo e benefício em seus produtos e serviços”. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Itaú ainda não retornaram o contato da reportagem.

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