Teatro e escultura para acabar com o bullying na escola

Giselle Araujo - Do Hoje em Dia
30/11/2012 às 08:25.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:55
 (TONINHO ALMADA)

(TONINHO ALMADA)

Tratado de maneira divertida, um assunto muito sério ganha a atenção da criançada em 12 escolas localizadas na região do Barreiro e em Contagem, Grande BH. Através do projeto Escultórias – Cultura e Arte pela Paz - alunos lançaram um olhar mais crítico sobre bullying (palavra de origem inglesa que significa violência e comportamento agressivo) e tudo que envolve brincadeiras de mau gosto. “Tem pessoas que sofrem e pessoas que praticam bullying. São brincadeiras que machucam ou deixam os outros tristes”, explica o aluno do ensino fundamental da Escola Estadual Duque de Caxias, no bairro Santa Helena, no Barreiro, Vitor Alves, de 9 anos.

Em visita às escolas, a turma do Escultórias apresenta a palestra Todos juntos contra bullying, que é um verdadeiro show de música e teatro, além de promover oficinais de arte e exposição de esculturas.

A contadora de histórias Sandra Lane apresenta um show de marionetes que faz um divertido alerta contra o bullying, enquanto o artista plástico Leandro Gabriel aproxima a arte das crianças com suas grandes esculturas de sucatas de ferro. “A gente começa a olhar para as esculturas e enxergar várias formas”, diz Théo dos Santos, de 9 anos. “Aprendemos a fazer esculturas nas duas semanas que o Leandro veio à escola”, acrescenta Isabel Freitas, 9 anos.

O projeto tem a participação do professor Adriano Ventura, que é vereador, e criou a lei que combate o bullying nas escolas da capital. “É importante saber o que é bullying para entender que brincar é bom, mas tem que respeitar quem não gosta de certas brincadeiras”, conclui Ana Luiza Pereira, de 8 anos.

Conheça algumas formas de bullying:

Forma direta

Ameaçar, bater ou roubar pertences das vítimas “Pegar no pé” de forma desagradável Postar vídeos e fotos difamando o colega

Forma indireta

Espalhar fofocas Isolar e excluir um colega da turma Em geral, os meninos se envolvem mais em bullying direto, e as meninas, no bullying indireto.

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