Técnico da Bélgica afirma que vitória sobre o Brasil vingou erro de 2002

Estadão Conteúdo
09/07/2018 às 14:45.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:18
 (Giuseppe CACACE / AFP)

(Giuseppe CACACE / AFP)

Mesmo a um dia de enfrentar a França pela semifinal da Copa do Mundo, em São Petersburgo, a Bélgica ainda vive o êxtase da vitória sobre o Brasil. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (9), o técnico da equipe, Roberto Martínez, voltou a comentar a classificação obtida na última sexta-feira, em Kazan, ao dedicar o resultado ao seu antecessor, Marc Wilmots, e falar que o placar foi uma vingança.

O ex-treinador da Bélgica estava em campo no confronto anterior com o Brasil, válido pelas oitavas de final da Copa de 2002. O então atacante Wilmots chegou a marcar de cabeça e abrir o placar naquela partida, mas o lance acabou anulado de forma equivocada pelo árbitro por falta no zagueiro Roque Junior. Depois disso, no segundo tempo, a seleção brasileira marcou duas vezes e venceu.

O atual treinador da equipe, o espanhol Martínez, disse que o resultado positivo sobre o Brasil foi uma forma de amenizar a frustração do seu antecessor pela partida de 2002. "Sempre que assumo uma equipe, tento aproveitar o que o treinador fez de positivo. Wilmots fez um gol contra o Brasil que foi mal anulado em uma Copa do Mundo. Então, acho que nossa vitória foi uma vingança para ele", comentou.

Martínez está há dois anos no comando da Bélgica e destacou na entrevista a possibilidade de fazer história. A equipe jamais chegou a uma final de Copa do Mundo e, com a campanha na Rússia, igualou o melhor resultado da seleção, o quarto lugar obtido em 1986, no México. A única final de grande torneio disputada pelo país foi a Eurocopa de 1980, na Itália, quando perdeu por 2 a 1 para a Alemanha.

O treinador tem uma dúvida para escalar o time. O zagueiro Meunier está suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo e deve fazer a Bélgica mudar de esquema. Em vez do 3-4-3, como usado contra o Brasil, pode ser a vez de retornar a formação com quatro defensores. "Em alguns jogos você precisa de um quarteto nessa última linha. Nosso grupo tem a incrível capacidade de mudar o jeito de jogar e uma inteligência para se adaptar", comentou.
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