(Bombeiros/Divulgação)
O presidente Michel Temer recebeu, nesta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, prefeitos de cidades mineiras que foram fortemente atingidas pelas chuvas nas últimas semanas. Os gestores de Rio Casca, Contagem, Caeté, Ribeirão das Neves e São João del Rei apresentaram ao presidente informações sobre a situação de calamidade dos municípios.
Segundo Juninho Martins (PSC), prefeito de Ribeirão das Neves, uma das cidades mais afetadas, Temer autorizou a liberação de recursos para reconstruir as áreas danificadas e dar assistência às famílias desabrigadas. Devem ser liberados de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, mas ainda não há data definida para a transferência do dinheiro.
O ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, e o Secretário Nacional da Defesa Civil, Renato Newton, também participaram da reunião. Eles foram à região no início da semana para checar o impacto das chuvas e levantar as necessidades mais urgentes, para dar prosseguimento ao apoio federal.
Ajuda rápida
Segundo o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), Temer demonstrou "sensibilidade" e "rapidez" para ajudar as cidades mineiras. "Foi uma reunião republicana para tratar de problemas emergenciais", destacou. Após a reunião, os prefeitos foram encaminhados para o Ministério da Integração para acertar os procedimentos para a liberação imediata da verba e evitar "burocracias".
"Esses valores vão acudir as prefeituras para ajudar naquilo que é emergencial, para que as cidades consigam voltar à vida normal. Muitas não têm máquinas suficientes para desobstruir vias e liberar acessos, criar condições de mobilidade urbana, recuperar moradias e abrigar pessoas. As outras ações, uma ponte que caiu, uma obra de maior peso, aí obviamente dependem de projetos e ações mais detalhadas", justificou Sávio.
Danos
Segundo a Coordenação da Defesa Civil de Minas Gerais, desde o início de outubro, nove municípios decretaram estado de emergência depois de sofrerem danos por enxurradas, chuvas de granizo, vendaval e inundações. As fortes chuvas ocasionaram na região a morte de seis pessoas. Em algumas cidades, ainda há pessoas desaparecidas.