O combate ao mosquito Aedes aegypti foi intensificado em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, após duas mortes por chikungunya na cidade. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, os óbitos foram registrados em janeiro e fevereiro de 2017, quando houve aumento de casos de febre amarela, o que acabou gerando uma certa confusão por causa dos sintomas parecidos. Mas, ainda segundo a assessoria, os exames deram resultado positivo para a chikungunya. São as primeiras mortes registradas na cidade pela doença.
Só este este ano, foram notificados 230 casos de chikungunya e mais de 700 casos de dengue no município. Por isso, conforme informação da prefeitura, está sendo realizada uma ação conjunta das Secretaria de Serviços Urbanos, Meio Ambiente e Saúde. Entre as ações estão os mutirões de limpeza nas casas e na rua, capinas e retirada de entulho, além de orientação à população.
No site da prefeitura, o prefeito Daniel Sucupira informa que está recebendo pedidos de toda a cidade para serviço de limpeza. "Pedimos a paciência e colaboração da população, pois vamos chegar em cada parte da cidade, e depois é só manter a limpeza", explicou.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde disse que não recebeu informações sobre mortes pela doença na cidade. Minas Gerais registrou até agora, 14.247 casos prováveis de dengue. Já em relação à febre chikungunya, são 2.296 casos prováveis. Para a febre pelo Zika Vírus, foram registrados 283 casos prováveis.
Na segunda-feira (20), a SES lançou a campanha de reforço para enfrentamento ao Aedes aegypti.
Leia mais:
Chikungunya pode ter feito sua primeira vítima em Minas Gerais
Estudo relaciona zika vírus a problemas cardíacos
Quase 10 mil casos de dengue são investigados em Minas somente neste ano