(SÉRGIO MASSON/ESTADÃO CONTEÚDO)
RIBEIRÃO PRETO - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou nesta segunda-feira (28) liminar que pedia o trancamento da ação penal contra Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. De acordo com a decisão do desembargador Péricles Piza, não há justificativa para que Natália seja eliminada como ré no processo de julgamento. Ela é acusada de omissão na morte da criança, que teria sido praticada pelo padrasto Guilherme Raymo Longo, de 28 anos. O advogado dela, Nathan Castelo Branco, afirmou que o caso agora será analisado no mérito. Ele afirmou que não há provas que possam acusar Natália no envolvimento da morte do menino. A mãe de Joaquim deixou a penitenciária de Tremembé (147 km de São Paulo) no último dia 10, por determinação de habeas corpus. Segundo Castelo Branco, Natália está na casa dos pais com o filho de cinco meses. O advogado disse que ela deve falar com a imprensa sobre o caso em breve. No último dia 15, o TJ-SP, também por meio de Piza, negou pela terceira vez pedido de habeas corpus a Guilherme Raymo Longo. O padrasto responde na Justiça por suspeita de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Joaquim foi encontrado morto em novembro do ano passado no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo). Para a polícia, o padrasto aplicou uma superdose de insulina no garoto, que morreu. O corpo teria sido jogado no córrego Tanquinho, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Natália e Longo alegam inocência.