Estudo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon) mostra que, atualmente, apenas 53,7% dos mineiros têm acesso à água tratada.
Segundo o Novo Marco Legal do Saneamento, apresentado pela Copasa nesta segunda-feira (22), 100% da população de Minas deve ter saneamento básico até 2041. Para que essa meta seja alcançada, serão investimentos mais de R$ 103 bilhões, distribuídos entre abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, limpeza e drenagem urbanas e manejo de águas pluviais.
A médio prazo, o novo marco prevê a universalização dos serviços até 2033, quando 99% dos mineiros terão água tratada e 90%, tratamento de esgoto.
Essa etapa demanda investimento de mais de R$ 75 bilhões, sendo R$ 50,3 bilhões apenas para a ampliação e a reposição das infraestruturas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
De acordo com a Copasa, o dinheiro deve vir da própria estatal e de parcerias com empresas, sem contrapartida do Estado.
Melhoria na economia
Com o saneamento básico disponível para toda a população de Minas, a estimativa da Abcon/Sindcon é que, em 2041, o PIB do Estado cresça 0,9%, em relação ao cenário atual. Além disso, o nível de emprego também deve ser 0,5% maior, o que significa um adicional de mais de 42 mil postos de trabalho ao final do período do Novo Marco Legal do Saneamento.
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