IPCA-15

Tomate, cebola e batata pesam no bolso do consumidor

Janaína Fonseca
jmaria@hojeemdia.com.br
Publicado em 24/11/2022 às 17:08.
O preço do tomate teve variação de 42,41% em relação ao IPCA-15 anterior  (ARQUIVO HOJE EM DIA)

O preço do tomate teve variação de 42,41% em relação ao IPCA-15 anterior (ARQUIVO HOJE EM DIA)

Colocar no cardápio os tradicionais tomate, cebola e batata-inglesa não tem sido tarefa fácil para os moradores da Grande BH. Esses produtos estão com o preço salgado no supermercado ou sacolão desde a segunda quinzena de outubro e são os principais impactos na inflação medida no período de 14 de outubro a 14 de novembro pelo IBGE.

Com alta de 0,55% na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o IPCA-15 é uma prévia da inflação de novembro. Apesar de ter ficado bem acima da taxa anterior, que registrou deflação (-0,04%), o índice mineiro foi o quinto menor resultado mensal entre as 11 áreas pesquisadas, atrás de Rio de Janeiro (0,44%), Fortaleza (0,42%), Belém (0,40%) e Curitiba (0,11%). O índice nacional ficou em 0,53%, também acima do medido de 15 de setembro a 13 de outubro (0,16%).

A alta no grupo de Alimentação e Bebidas (1,16%) foi o principal impacto na taxa. Além do tomate (42,41%), cebola (18,75%) e batata (10,42%), pesaram os preços das frutas, com alta de 3,28%.

Do lado das quedas, se destacaram as passagens aéreas (-20,29%), o feijão (-5,14%) e o leite longa vida (-2,99%).

Variações acumuladas
Em 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 4,69% na Grande BH, o segundo menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 6,17% no Brasil.
  
O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

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