SAÚDE

Trabalhadores da rede Fhemig entram em greve por tempo indeterminado em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
13/02/2023 às 14:20.
Atualizado em 13/02/2023 às 20:33
 (Hoje em Dia)

(Hoje em Dia)

Trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) anunciaram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (13). Os servidores realizaram um protesto na porta do Hospital de Pronto-Socorro João XIII, no bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

O movimento grevista foi anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fhemig (Sindpros). Em nota, a entidade afirmou que a paralisação ocorre após "serem surpreendidos com a atitude leviana do Governo de Minas que publicou resoluções retirando direitos básicos dos trabalhadores, além de sucatear os serviços com o propósito de terceirizá-los".

"O Governo Zema segue perseguindo os trabalhadores dos hospitais de todas as formas. Não basta o sucateamento, falta de valorização e fechamento de serviços. Zema apronta mais essa injustiça com os trabalhadores dos hospitais", alega o Sindpros.

Conforme o sindicato, o movimento é contra a resolução 10.688/2022 que aumenta a carga horário dos servidores; 27.471/2022 que retira o direito previsto em leis das mães e pais acompanhar seus filhos com necessidades especiais; contra a terceirização dos hospitais públicos através das Organizações Sociais (OSs).

Em nota, a Fhemig informou que mantém "abertos e constantes os canais de diálogo com seus servidores, por meio de agendas fixas de reuniões com os seus representantes, para que sejam apresentadas as reinvindicações e soluções propostas por ambos".

Segundo a fundação, todas as conversas trabalhistas e administrativas são "embasadas pelas legislações estaduais e federais para que haja transparência, isonomia e legalidade nas decisões. Há a garantia de direitos e deveres dos servidores em todas as mudanças administrativas".

"A escala mínima deve ser respeitada durante paralisações, principalmente nos serviços críticos, como terapia intensiva e urgência, não prejudicando a assistência aos usuários", informou a Fhemig na nota.

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