Por dois anos consecutivos, 2015 e 2016, o Cruzeiro ficou fora da disputa do título no Campeonato Mineiro. Justamente no ano em que retorna à final, muita polêmica envolve o clássico com o Atlético, partida que definirá o campeão Estadual de 2017. Além da questão do mando de campo no segundo e decisivo jogo, o alvinegro coloca mais “lenha na fogueira” ao questionar o trabalho dos gandulas no Mineirão, palco do primeiro encontro entre os arquirrivais, neste domingo, às 16h.
Na reunião que definiu os detalhes do clássico, na última terça-feira, na sede da Federação Mineira de Futebol, o diretor jurídico atleticano, Lásaro Cândido da Cunha, pediu à FMF que tomasse providências prévias, já que, durante jogos recentes do Cruzeiro no Gigante da Pampulha – inclusive em um clássico com o Atlético - gandulas foram expulsos.
“Ocorreram incidentes em relação aos gandulas no último clássico, em primeiro de abril (na primeira fase do Campeonato Mineiro) Aí, no julgamento que ocorreu aqui, o Cruzeiro disse que os gandulas foram inficados pela Federação e acabou absolvido. Em um jogo de outra competição, contra o São Paulo, repetiram os mesmos eventos. O Atlético quer que a Federação, cautelarmente, tome providência para que isso não se repita”, alegou o dirigente atleticano.
Na 10ª rodada do Campeonato Mineiro, no jogo entre Cruzeiro e Atlético, um gandula foi expulso por retardar a reposição de bola. Por esse evento, o mandante do jogo, a Raposa, foi julgada no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/MG) e poderia receber multa de R$ 10 mil pelo incidente. Entretanto, o clube foi absolvido.
Novamente o fato se repetiu, dessa vez no jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil, contra o São Paulo, também no Mineirão. Um gandula não repôs a bola da forma correta, mandou-a por cima do técnico tricolor Rogério Ceni, e foi retirado de campo pela arbitragem.