Tração nas quatro vale também no asfalto

14/04/2016 às 11:36.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:56

Muitos imaginam que a tração integral só tem utilidade na terra. Mas não é bem assim: a transmissão 4x4 é importante, as vezes essencial na terra. Mas pode contribuir muito no asfalto, principalmente molhado, pois o carro ganha em aderência, em estabilidade.

Entretanto, há diferenças entre a tração integral de um jipe e a de um automóvel. No caso do jipe ou do utilitário esportivo (SUV), a tração integral deve ser engatada (mecânica ou eletricamente) pelo motorista para auxiliar no trecho de lama. Muitas vezes se torna necessário também engatar a “reduzida” para superar obstáculos mais radicais.

No caso de alguns automóveis mais modernos, sua tração integral é engatada automaticamente, quando os sensores percebem o deslizamento de alguma (ou algumas) roda. Momento em que se obtem melhor aderência no asfalto se as quatro rodas estiverem tracionando o carro. É o que se chama em inglês de “on demand”. Ou seja, só quando solicitado.

Há transmissões do tipo integral que só devem ser utilizadas na terra, no “off-road”. Deve-se sempre consultar o manual para se informar das características específicas do 4x4. Até porque os novos recursos eletrônicos tornaram esses veículos extremamente versáteis.

Existem também alguns outros dispositivos para ajudar o motorista a superar estradas com barro. Um deles é o “locker”, usado por exemplo pela Fiat nos modelos “Adventure”. Se uma roda motriz (dianteira, no caso) começa e girar em falso e o carro empaca, o “locker” trava esta roda e joga a tração para a outra, que estava parada. Que tira o carro da lama. Ou seja, é um sistema que anula o efeito do diferencial. Algumas picapes (maiores, com tração traseira) já são dotadas de um diferencial com bloqueio que não desviam todo o torque para a roda que está girando em falso. A GM chama o sistema de “Tração Positiva”.

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