Tracker LT: para não se sentir renegado

A dupla Honda HR-V e Jeep Renegade provocou um verdadeiro tsunami no segmento de utilitários-esportivos (SUV), obrigando fabricantes a ajustar suas linhas, com versões simplificadas para tentar conter o avanço dos novos jipinhos, que jogaram lama nos rivais. Depois de assistir ao Tracker despencar na tabela e contabilizar modestos 9 mil licenciamentos até novembro, segundo balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a Chevrolet resolveu lançar uma versão mais simples, a LT, que parte de R$ 76.990.

É nessa faixa de preço que orbitam as versões mais baratas dos líderes, assim como as opções de maior volume dos concorrentes Renault Duster e Ford EcoSport, que estão na terceira e quarta posição no ranking de vendas, na ordem.

Para chegar ao preço quase R$ 6 mil mais barato que a versão LTZ, o Tracker “pé-de-boi” não precisou ser depenado severamente. Basicamente a versão substituiu as rodas aro 18 por um conjunto aro 16. O sistema de entretenimento MyLink, com monitor sensível ao toque, reprodutor de vídeo, navegador GPS e outras funcionalidades deu lugar a um rádio convencional, com leitor de CD, MP3 e conexão Bluetooth. O volante com comandos para rádio e telefonia também foi trocado por um modelo simplificado, assim como os bancos com revestimento em tecido.

O que sobrou

No entanto, foram mantidos itens indispensáveis como direção assistida, ar-condicionado, trio elétrico (vidros, travas e retrovisores elétricos).

A parte mecânica não sofreu alterações e o Tracker LT utiliza ao mesmo motor Ecotec 1.8 de 144 cv acoplado à uma transmissão automática de seis marchas como na versão LTZ.