A Transpetro responderá a inquérito da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), com sede em Manaus, que apura o vazamento de óleo diesel na margem direita do Rio Negro, no Terminal Aquaviário de Manaus. Embora tenha sido de pequena proporção, cerca de 100 litros, técnicos de órgãos ambientais demonstraram preocupação com as atividades da empresa no Amazonas.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 6, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, confirmou o vazamento, ocorrido na manhã do último domingo, durante carregamento de uma balsa.
A Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, subordinada ao Comando do 9º Distrito Naval, destacou que o óleo vazado foi contido ainda na área atingida. "Logo após tomar conhecimento do fato, a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental acionou uma lancha com uma equipe de Inspetores Navais para o local a fim de fiscalizar as ações da empresa", ressaltou. "A CFAOC instaurou Inquérito Administrativo para apurar as causas e responsabilidades do incidente, que terá o prazo de noventa dias para ser concluído. A empresa foi notificada de acordo com os procedimentos de autuação." A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também enviou pedido de informações à Transpetro sobre o acidente.
Na nota, a capitania ressalta que o vazamento no Rio Negro não possui relação com o rompimento de uma tubulação da Petroecuador, no Rio Napo, na selva equatoriana, considerado de grandes proporções. "O vazamento nessa área está sendo acompanhado pelas autoridades dos países envolvidos", ressalta o comunicado. O incidente no Rio Napo levou o governo brasileiro a montar uma força-tarefa para evitar que a mancha de óleo formada após o rompimento da tubulação tenha impacto no Rio Solimões, no Estado do Amazonas.
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