O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta (7) que três pessoas estão sendo investigadas por suposta participação no ataque ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na tarde de quinta-feira (6), em Juiz de Fora. Até então, a informação era de que, além do responsável pela facada, que está preso na cidade, outro indivíduo teria sido levado pela polícia por "incitar a violência", mas já havia sido liberado.
Segundo Jungmann, Bolsonaro tem um efetivo de 21 policiais federais à disposição e, na ocasião, 13 agentes estavam com o candidato.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, disse que não está descartada nenhuma possibilidade nas investigações do ataque. Ele afirmou, ainda, que os cuidados com a segurança do presidente Michel Temer serão redobrados após o ataque. "A prudência é melhor remédio", disse.
O general disse ainda que o que aconteceu com Bolsonaro foi uma monstruosidade e que a radicalização vai destruir nossa democracia. Ele ressaltou que é importante que o jogo democrático se faça na normalidade e que a violência não ajudará
"Não é possível que uma campanha tão importante seja reduzida a facadas, tiros e ofensas. Que cada um coloque a mão na consciência e todos trabalhem para pacificação", completou.
Investigação
O deputado e delegado da Polícia Federal, Fernando Francischini, pediu a quebra de sigilo telefônico de Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado. Ele compartilhou em sua conta no twitter o requerimento enviado ao Diretor Geral da Polícia Federal no Brasil, Rogério Galloro.
Além disso, em entrevista à rádio CBN, ele contou que a agenda de Bolsonaro está sendo cruzada com as informações de viagens recentes de Adélio. O homem que esfaqueou o candidato à presidência estaria em Juiz de Fora há 10 dias, hospedado em um hotel, mas teria passado por outros estados e cidades recentemente. Ainda conforme Francischini, com o agressor foram encontrados quatro celulares e um computador.
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