Eleições 2022

Três universidades atestam segurança da urna eletrônica e do sistema de votação

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
25/08/2022 às 20:59.
Atualizado em 25/08/2022 às 21:05

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu relatórios de testes nos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação e do modelo UE2020 da urna eletrônica, que será utilizado pela primeira vez na Eleições 2022, elaborados pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Segundo o TSE, as três instituições de ensino atestaram a segurança e a auditabilidade dos sistemas e dos equipamentos que registrarão os votos em outubro.

O modelo 2020 da urna eletrônica foi analisado pelo Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Escola Politécnica da USP como parte do Teste Público de Segurança (TPS) do Tribunal.

O UE2020 foi exposto aos mesmos ataques executados em todos os TPS anteriormente realizados. O laboratório da USP concluiu que o modelo novo da urna testado preserva todas as proteções existentes nas versões anteriores, dotadas de hardware de segurança, criando um cenário similar de resistência a invasões quando utilizadas, revelou o TSE.

Os especialistas também afirmaram que o software da urna eletrônica é maduro do ponto de vista de segurança e que aplica as técnicas de criptografia e assinatura digital de maneira correta. Além disso, observaram que o Registro Digital do Voto (RDV) foi construído de maneira correta para a garantia do sigilo do voto.

Análise dos códigos-fonte
Os especialistas do Centro de Informática da UFPE e do Instituto de Computação da Unicamp ficaram responsáveis pelos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação por cerca de três meses, prazo de análise consideravelmente maior do que o que costumava ser feito por parceiros do TSE.

Em seus relatórios, as duas universidades confirmaram a segurança e confiabilidade dos sistemas que serão utilizados no pleito deste ano. A análise foi feita nas dependências da UFPE e da Unicamp, que receberam todos os códigos-fonte de programas das urnas eletrônicas no âmbito do acordo firmado com o Tribunal.

De acordo com o TSE, as instituições não identificaram problemas no funcionamento dos softwares analisados, nem falhas que demandem correções ou alterações na versão do sistema que será utilizado em 2022.

Os pesquisadores fizeram sugestões que “podem ser avaliadas pela equipe do TSE para possível adoção em um próximo ciclo, sem que haja prejuízo para o funcionamento do ciclo em curso”. As sugestões são relativas a padronizações no código-fonte e eventual geração automática de testes no intuito de aumentar a cobertura dos testes.

Confira as íntegras dos relatórios da UFPE e da Unicamp, além dos testes da UE 2020.

(*) Com portal do TSE.

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